é triste

A idéia desse post surgiu hoje pela manhã, enquanto esperava o ônibus para ir trabalhar, quando vi um enorme pastor alemão mancando. O pastor estava na coleira com o dono, que tinha muita paciência em espera-lo quando ele parava, pensei então que ele deveria ser muito velho. Ok, ele pode ser velhinho, afinal ele tem todo direito, mas a questão é, eu não consigo ficar olhando, morro de dó. As vezes quando estou andando pela estrada, rua, avenida e afins e percebo um montinho jogado de canto no acostamento eu sempre quero não olhar, mas é mais forte que eu e acabo olhando. As vezes, por olhar, fico com a consciência tranqüila de ver que o montinho são apenas panos velhos ou sacos plásticos. Outras vezes não tenho tanta sorte assim.

Eu sempre gostei de animais de todos os tipos, alguns gosto de ter mais perto e outros mais longe, tipo baratinhas, lesminhas e coisas do gênero. As vezes me pego desviando das formiguinhas no chão, ué são seres vivos poxa. Não mato a formiga, mas mato o frango e o peixe, o boizinho eu já não mato mais. Vou melhorar, prometo.

Lembro de uma vez, quando estava visitando meus parentes no Rio Grande do Sul, eles nos levaram a uma fazenda onde criavam chinchilas. Eu achei a coisa mais fofa do mundo, mas mal sabia eu que elas estavam lá para serem mortas cruelmente. Depois de nos mostrarem as chinchilas nos explicaram como elas eram mortas e escalpeladas. Eu tinha uns 12, 13 anos e já fiquei horrorizada com tanta crueldade.

Para quem não sabe, a Luiza Mel apresenta um programa chamado Late Show, se me perguntarem se eu já consegui ver um programa inteiro, a minha resposta vai ser NÃO.
O programa é bem legal, mostra a vitória dos animaizinhos em meio a esse mundo cruel, mas mostra também a parte da crueldade, nessa parte eu pego o controle remoto e mudo de canal e não volto. Sou fraca.

O homem é o ser mais repugnante do mundo. Ele mata outros animais pelo status e não pela sobrevivência.
O ser humano contamina com sua sujeira animais como pombas e ratos e os acham nojentos. NÓS SOMOS NOJENTOS.